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O Filme procura
retratar a periferia Argentina em que dois padres de diferentes origens de
desejos humanos e sacerdócios também diferentes se juntam a uma assistente
sócia que atua em uma ONG que contribui na tentativa de solucionar problemas
cotidianos da comunidade. Buscam trazer a dignidade ás vidas das pessoas que
habitam na favela de Buenos Aires, neste momento ela está passando por um
processo de urbanização, onde será construído creches, escolas e paróquias.
A obra mostra claramente a brutalidade da polícia, a ameaça do tráfico, a indiferença das altas esferas da igreja e o imenso descaso do governo, que reprime toda e qualquer revolta que saia dali, mantendo aquela comunidade alienada, esfomeada e revoltada à margem de um sistema a qual não escolheram.
O descaso emblemático retratado no filme é a construção de um hospital o famoso "Elefante Branco" que se localiza no centro da favela que nunca foi terminado e que passou a ser um lugar de encontro de jovens viciados em crack. Também é mostrado no filme o lado religioso, apresentando os deveres e os conflitos da mente e do corpo sacerdócio. Dois homens (padres) que enfrentam o desprezo do Estado e a descrença dos moradores da favela que buscam um futuro melhor para as crianças que se direcionam pelas ruas em busca de entorpecentes. Os moradores enfrentam a luta do narcotráfico contra a polícia, entre facções criminosas, pelo pode, pelo direito de comandar aquele espaço, permanecendo sempre em uma zona de conflitos causando a perda de parentes, amigos e vizinhos.
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